domingo, 27 de janeiro de 2008

07.1.2 – 1979

Nilson Maria publicava em sua coluna, no dia 2, as dificuldades da escola de samba Independentes de Guarus. No dia 3, a manchete do jornal Folha da Manhã destacava a escolha do samba de “Tomatão”, para ilustrar a escola de samba Mocidade intitulado “Hoje é dia de Festa”.
No dia 5, ele retratava as dificuldades do carnaval de 79, em que as sociedades exigiam arquibancadas maiores, mas a expectativa era a de que no próximo carnaval a arquibancada teria maior capacidade de público.
O principal destaque da coluna de Nilson Maria, no dia 8, era a de que alguns blocos e escolas de samba estavam demonstrando total falta de interesse na divulgação de seu samba, desencadeado pela campanha “Ajudem-nos a divulgar o samba”. O período era crítico porque a cidade passava por um período forte de enchente e o prefeito da época, Raul Linhares, decidiu cancelar a programação do carnaval. Em uma mesa redonda proposta pelo Jornal Folha da Manhã e, depois de muitos protestos das associações de escolas de samba, os sambistas protestaram e a prefeitura decidiu pela realização do carnaval, apesar dos pesares.
Na coluna de Nilson Maria do dia 14, comentava-se que o carnaval sem cunho oficial começava a gerar divergências. Na mesma data, o pedido da iluminação no local do desfile era feito por “Zé do Tamborim”. O colunista divulgou no dia 22 de fevereiro, a liberação dos travestis para o desfile dando fim à discriminação, e o regulamento foi aprovado pela União dos Blocos de Samba. O carnaval foi encerrado com a divulgação do vencedor: Grêmio Recreativo e Escola de Samba União da Esperança, de Custodópolis.

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