domingo, 27 de janeiro de 2008

12.1 - Letras dos sambas (1975 – 1992)

EXALTAÇÃO AO CARNAVAL DO RIO
Letra e Música: Lord Tomatão
Dagval Tavares de Brito

Rio de Janeiro, cidade maravilhosa
Eterna capital do samba
A Onça apresenta em versos e prosa
Cidade de São Sebastião
Abençoada pelo Cristo Redentor
Onde o seu povo em total descontração
Transmite alegria, paz e amor
Sua excelência o samba
Pedimos licença para nos apresentar lá lá lá
Corra meu povo para a avenida
O espetáculo vai começar, vai começar
Do Estácio vem São Carlos
Lá do Morro vem Madureira
De Ramos, a Imperatriz
Vila Isabel vem dizendo no pé
União da Ilha com muito amor
De Nilópolis, a famosa Beija Flor
Contagiando a platéia
Com seu ritmo quente
Lá vem a Mocidade Independente

Aos bambas que já se foram (Refrão)
Nossa homenagem sentida
Vocês tem lugar cativo
Em qualquer parte de nossa avenida


DA MAGIA DA ALEGRIA AO PASSO DA DANÇA
Samba enredo de Aloir Figueiredo
Wellington Nunes

Abro meu coração para o povo
Olha eu aí de novo com amor
E juntinho com você a minha emoção
Exaltar as maravilhas com Unidos do Capão
Venha você também (Ó venha você também)
Pra magia nos passos da dança
Vista a fantasia, acerte o passo
Que anuncia o mestre-sala em harmonia
Baila bailarina
Baila pelo ar
Hoje na avenida
Seu bailado é sambar (Bis)

Na terra natal (Na terra natal)
O jongo se faz presente
Veja nossa gafieira
Ginga e a malandragem da Capoeira
E o frevo e o maracatu
Em destaque a chimarrita lá do sul
O balé surgiu na França
Mas meu Brasil é a explosão da dança

Amarriê, Anavan e Amarriê
ô ô ô! Frente ao par e balance
E o balance embalança o Capão
Pou! Pou! Pou! Viva São João


VISÃO ESPETACULAR DO TUDO QUE É NADA
Autor: Wellington Nunes

Coisa linda
É esse nosso carnaval
E a Mocidade tão querida
Vêm convocar o pessoal

Pra cantar, sambar e encantar
Nesse cortejo, que beleza os orixás (Bis)

É hoje, é hoje, é hoje
Que o mestre vem mostrar
A religião que o negro criou
Pro bem ele valorizou
Sem distinção de cor
De raça ou Nação
No mundo evoluiu
Que maravilha em Canção
Bailar com a imaginação

Ser sonhador... ô ô ô
Venha com fé, venha com fé
Pra festejar nessa folia (Bis)
O candomblé


DA CARRUAGEM ENCANTADA À LITERATURA DE CORDEL
Autoria de Gordiano e Garotinho (prefeito)

Artes e festas
Os Indigentes vieram lhe apresentar
Mulher rendeira, mulher renda
Toca viola, o ga cho
Pra nós dançar (Bis)

Festa da uva, churrasco de montão
Tem pipa formando vinho
Caneco de mão em mão (Bis)

Vou dançar maracatu
Com a calunga vou ficar
Até o dia clarear
Cambinada Velha, Estrela Brilhante
Leão Coroado e o famoso Elefante
Leão Coroado e o famoso Elefante
Prá citar um grande mestre
Ceramista sim senhor
É só falar em Vitalino
Que nessa arte
Será sempre professor

E as cavalhadas
Que herdei de Portugal
Cristão combatendo Mouro
O bem sempre vence o mal

União da Esperança, Mocidade etc. e tal
Junto aos blocos de samba
Dão mais colorido ao carnaval
Mangueira, Salgueiro, venha ouvir a paradinha
Que identifica a Mocidade Independente


CRIOULA, A FEITICEIRA MULHER
Autor: Celinho e Luiz Alves

Eu vou, eu vou, eu vou
De verde-e-branco
Me divertir de alegria
Já é noite e tem magia
Quero viver de ilusão
Crioula a feiticeira
És linda mulher
A arte e a cultura
Hoje é samba no pé

Vindo de terras tão distantes
O negro muito amante
Com suas crenças aqui chegou o o o
Era noite, era dia
Nos sertões da Bahia
Seus costumes implantou

O Maracatu, Maculelê e Candomblé
A senzala está em festa
Só não dança quem não quer
Chica da Silva
Chica da Silva, a bela escrava
Que se transformou pelo amor
Negro chorava de alegria
Quando a princesa a Lei Áurea assinou

E hoje pagode
Que é sucesso atual
Com o estilo bem gostoso
Formando o fundo de quintal
Eu vou...


ACONTECEU NO BOULEVARD
Autor: Toninho, Marquinhos Grande e Silvinho Feidth

Louca é a explosão do samba
E “Os Psicolélicos” vêm contar
O que aconteceu no Boulevard

Lá vem o bonde, vem descendo a praça
Lá vem o corso envolvendo à massa
E a bandinha que arrasta a multidão
Hoje é a “Furiosa” nota dez do folião

Vem meu amor
Neste desfile de gigantes
Hoje sou o Pierrot
Tu és a Colombina mais brilhante
O “Os Psicodélicos” ternamente


O CÉU DE ORESTES NUM CHÃO DE ESTRELAS
Autor: Climeraldo

Vem, vem meu amor (vem amor)
Com sua simpatia
Hoje o Turf alegremente vem cantar
Com toda euforia

Volta novamente à avenida
Esta escola tão querida
E com o povo vem cantar
Este tema fascinante
Que é uma homenagem vibrante
A um grande mestre da música popular

Orestes Barbosa
Jornalista, poeta e escritor
Belas páginas musicais ele escreveu
E o mundo inteiro cantou

A mulher ficou na taça
Companheiro violão
Vestindo de lágrimas
São as mais belas
Páginas de nossa canção

E o nosso poeta imortalizou
No coração de todo povo brasileiro
O seu Chão de Estrelas
Que hoje é hino de todo seresteiro

Vem amor...


IRACEMA
Autor: Climaco

Viajando pelas densas matas virgens
Violamos os segredos de Jurema
Entre suas lendas e belas histórias
Destacamos os amores de Iracema

A virgem dos lábios de mel ô ô ô
Que fora prometida ao deus Tupã
Era a mais bela da raça Tupi
E fora oferecida por Iuparã”.

Porém um dia um branco guerreiro
Apareceu na Tabajara
Conquistou o coração
Da mais bela potiguara
E aquele amor floresceu
Ela morreu, Olé, olé, olé, olê, olá

O Cacique engalanado
Hoje vem apresentar
Iracema de José de Alencar. (Refrão)


DA MORDOMIA À FAVELA ...QUE SE EXPLODA
Autor: Juca Nogueira e Edivan Medeiros

Neste ritmo quente
Sacudindo este povão (este povão)
Unidos de Eldorado
Brilha na avenida
E estoura a boca do balão

O pobre explode na favela
Na esperança de melhorar
Sem riqueza e mordomia
Esperando por justiça
Para um dia triunfar

Diz o dito popular
Filho de rico é bacana
O pobre é ladrão
Não dá para agüentar
Tanta discriminação

E hoje
O homem branco chegou...
E o índio sem o verde das matas
Seu escravo se tornou

Mulata linda
Seu gingado é genial
Desce a favela
E vem brincar o Carnaval


ÉPOCAS DE OURO
Autor: Jorge Luiz Soares (Bambu)

Recordando o que ficou em minha mente
Me senti criança outra vez
Fascinado em meu sonho encontrei
A carruagem e pensei que eu fosse rei

Antigamente era mais fácil
Tinha fartura de montão (de montão)
Oh! Que saudades de Juscelino
Fundou Brasília, a capital desta nação

As grandes sociedades
Com Pierrot e Colombina
Colorindo a passarela
De confetes e serpentina (Bis)

O teatro de revista
Também já teve o seu lugar (seu lugar)
Carlos Machado e Valter Pinto
Os reis da noite que a ribalta viu brilhar.

No Cassino da Urca
As noites do meu Rio eram tradições
Onde tudo se arriscava
Mas deste jogo só restou a ilusão.

Deixa pra lá. Deixa pra lá
Hoje a roleta vai girar – vai girar
E o meu BRUC na avenida
Com “Épocas de Ouro” a festa vai começar.


REMINISCÊNCIA DE UM DOMINGO DE CARNAVAL
Samba-enredo de Bambu e Grácio de Abreu

Abraçado com pierrot e colombina
Tudo me fascina, ninguém vai me segurar
Quero me perder nesta folia
Extravasar minha alegria nos três dias sem parar.

A saudade dói, deixa emoção
E o amor vagueia em meu coração. (Bis)

Domingo é um dia especial
Nosso carnaval vamos recordar
Zé Pereira em destaque com seu bumbo
Contagia todo mundo de maneira original
Sambando e cantando no compasso
Blocos de sujos, mascarados de montão
Bonecas, bois pintadinhos e burrinhas
Naquele tempo não havia inflação.

Hoje estou feliz e também sou folião
Vou brincar no Ás de Ouro
Num palco de ilusão.


A SORTE ESTÁ LANÇADA, FAÇAM O JOGO
Autor: Waldo Pessanha

Encantada beleza e magia
O Ás de Ouro vem sambar
Neste carnaval de alegria.

A sorte está lançada
Façam o jogo, a roleta vai girar
A dama de preto marcou treze com fé
Não teve sorte ao voltar do toalete
O banqueiro já dizia: “Deu vermelho vinte e sete”.

Na loteria não fui feliz
Na bicharada joguei cobra, deu leão
Carteado da Urca até houve confusão
Todos lá eram malandros
Tinham vinte e um na mão.

A cigana me enganou
Com dama, valete e rei
Sou peixe sim
Com aquário eu me criei.

Tudo é superstição, pé de coelho eu vou usar
Defumar a minha casa pra tirar o meu azar. ( Bis)

Consultei a cartomante
E a bola de cristal
Joguei ronda e pif-paf
Perdi tudo, me dei mal.

Sexta-feira treze, Ave-Maria
Vou benzer meu patuá
No terreiro de mandinga
Vou pedir aos orixás
Proteção pra me ajudar Encanto... (Bis)


MERGULHO NA ILUSÃO
Autor: Waldo Pessanha

É fevereiro, é domingo, é carnaval...
A Lapa engalanada na Avenida principal. (Bis)

O ururau vem chegando agora
No mundo da imaginação...imaginação
Neste palco encantado... encantado
Apresentando “Mergulho na Ilusão”

Navegando, navegando eu vou,
Seguindo meu destino
Sorte e fortuna a procurar
Eu vou jogar na roleta da vida
Num cassino flutuante
Sobre as ondas do mar

Lá vou eu ver sereia a cantar
No amanhecer no Ano Novo
Sob o clarão do luar
Oh! Meu amor, a sua beleza
Fantasiou o meu sonho de emoção
Tenho esperança de encontrar felicidade
E a deusa que enfeitiçou meu coração

É fevereiro, é domingo, é domingo
A Lapa engalanada na Avenida principal. (Bis)

Como é sublime ver as baianas a sambar
Na arquibancada a platéia a delirar
E os poetas, sambistas e compositores
Extravasando alegria nos braços de seus amores (Bis)

O desfile vai terminar
Lágrimas pelo chão vão correr... vão correr...
Porque está chegando a hora
O Ururau já vai embora e o dia vai amanhecer

Bailando sobre a passarela como os astros
Brilham lá no céu, neste dia de folia
Os Psicodélicos vêm mostrar
Bahia, encanto e magia

Mas como é lindo
O ritual do lava pé N
A escadaria do Bonfim
Seus filhos pedindo ache

E a Bahia
Com seus compositores tradicionais
Sua lagoa encantada
E seus ricos coqueirais
Itapoã, com seus encantos mil
De Castro Alves a Caymmi
Enaltecem
A cultura do Brasil

E lá na feira
Pregoeiro a gritar
Olha o vatapá e acarajá
Quem vai comprar bailando...


APOLOGIA ÀS RAIZES
Autor: Rubens Pereira e Neguinho

Oh! Tia Maria
Eu lhe exalto e agradeço
Obrigado pela sombra do arvoredo
Em seu terreiro que me serviu de berço
Sou União da esperança
Eu sou Exaltando as raízes vou

Exaltando a nossa planície verdejante
E o solo fértil que a natureza nos legou
O branco aqui chegou, tirou o índio
Trouxe o negro que canaviais plantou

O negro cortou cana
E encheu o carro de boi
Ficou livre, mas não soube
Pra onde o lucro foi (Bis)

Hoje sem chibatas, sem ofensas
Vem mantendo seus costumes
Seu folclore e suas crenças
É a raiz esta raça guerreira
E o braço direito
Da lavoura açucareira

Eu vou Cantando poesia
Enraizando a avenida
Em forma de apologia
(Oh! Tia Maria)


O CIRCO – G.R.E.S ARRASTÃO - (IPATINGA- MG)
Autor: Francisquinho Caldas

Nesta noite encantada
Sou eterno sonhador
Me perco nesta folia
Fantasiado de amor

O circo chegou
Trazendo animação
O mágico traz na cartola
A mais bonita ilusão

Malabaristas, trapezistas voador
O grande equilibrista
E o famoso domador

Diante da platéia
Homens brincam com a sorte
Fazendo piruetas
No globo da morte

Vedetes maravilhosos
Vão fazendo exibição
O circo é o tema
Que apresenta o Arrastão

Olha aí o palhaço
Venham todos à vida
Trazendo alegria a você (Bis)


QUE MARAVILHA, A TROUPE CHEGOU
AUTORES: Jorge da Paz Almeida e Francisquinho Caldas

O gira o mundo pelo mundo eu girei
Alegrando a meninada
Nos lugares que passei

Mais uma vez nesta avenida iluminada
Os Psicodélicos vêm mostrar
Projetando como em tela de cinema
Tendo o circo como tema

Para o povo sorrir, para o povo cantar ô ô laia
Para alegrar a multidão
Pois o mundo é um teatro
O circo uma derivação

O gira o mundo
Pelo mundo eu girei
Alegrando a meninada
Nos lugares que passei

Chora palhaço
Surpreende o povo na avenida
Pois fazer sorrir sempre foi
A nobre missão da sua vida
Tem globo da morte
Trapezistas que fascina
Drama triste e pantomima
Tudo isso e muito mais

A troupe chegou
Trazendo alegria
Que a todos contagia
E não se esquece jamais


AGORA SE VÊ MELHOR
AUTOR: Francisquinho Caldas

Eu quero quero
Me banhar de alegria
Me vestir de poesia
Pintar meu interior
E ser o brilho
Dos olhos do meu amor

Agora se vê melhor
No meu Brasil oh! Que beleza
Ser a chuva que fecunda
O ventre da natureza.

Nos esportes passa a bola
Entro dentro do balão
Nas asas da liberdade
Voa minha ilusão.

A abertura pinta no vídeo
Está tudo liberado
Por favor me deixa o tubo
Estava certo ou errado.

Com Os Psicodélicos
Solto a minha emoção
Vivo um sonho de criança
Cheio de fascinação

Tá dando um ti ti ti
De quina pra lua
Será que a mocinha
Já era ou continua


LICEU CENTENÁRIO
Autor: Jorge da Paz Almeida, Silvio Feidth e Manoel Tancredo

Abre-se as cortinas da cultura
Ciências e Literatura
Para a Mocidade homenagear
Cem anos deste grande educandário
Verdadeiro relicário
Que o samba vem saudar. (Bis)

Mil oitocentos e oitenta
Vinte e dois de novembro
Em sublime inspiração
João Marcelino de Souza Gonzaga
Dava a palavra final
O decreto dois mil oitocentos e três
Criava este pólo educacional. (Bis)

Secular a luminosa trajetória
Pelo muito que nos deu
Deixe eu cantar a sua História
Oh! Liceu, Liceu, Liceu.

De Cândido Lacerda a Marilda
Grandes vultos se destacaram
Plasmando caracteres
Muitas vidas e destinos se moldaram
Jornalistas, poetas e escritores
Grandes mestres, verdadeiros lumiares
E um grande presidente da República
Nasceram em seus bancos escolares

A cidade está em festa
O Liceu faz cem anos
Parabéns, felicidades
É o que lhe desejamos. ( Bis)


1980 – ESCOLA DE SAMBA TEIMOSO DO I.P.S.

O rei mandou, o povo festejar
Roda baiana, O TEIMOSO vai girar

O índio com estandarte na mão
Mostrava sua nobreza
Beleza e arte aos foliões
No solo deste torrão

Neste país tropical
A vida tem sabor
Verde e amarela
E a mulata
È rainha do meu carnaval
É a rainha do meu carnaval

Eu quero, quero
Quero alegria Julivette continua
Dando show de fantasia

Um rio de lágrimas rolou Ô ô ô
E o poeta fez um mar de poesia
Caiu no samba com muita euforia

E o Pierrout
Apaixonado chorou
Quando viu a colombina
Jogando confeti e serpentina
Nos braços de seu novo amor Ô ô ô
Nos braços de seu novo amor

Como será
Como será o passageiro da ilusão
E o futuro da menina já caiu,
Caiu, caiu
E ninguém viu
Já tem presença marcada
Com a fita marcada
Na era do ano 2000.


1980 – ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DA CEDAE

Contagiar, contagiar
A CEDAE também faz parte
Daquele tema popular

Quando era uma vila
Um grande nome se destacou
Pedro Velho Barreto
O primeiro administrador
Ao passar dos tempos
O sonho tornou-se realidade
Da elevação de vila
A categoria da cidade

José Alves Rangel
Nome marcado pela história local
Como presidente
Daquela Câmara Municipal

A pescadinha, camarão e cação
São as principais pescas da região BIS

A produção de açúcar
A tecelagem e tecnologia nuclear
A Imprensa escrita
Não podemos deixar de citar
O Fórum com seu poder de tradição
Festa do padroeiro
Com uma linda procissão
Leva bastante romeiros
Na terra do conhaque de alcatrão

A festa do laço a Mana Chica e sete passos
O bando a cavalhada
Sou um rei vivo reizoando

Lugar de gente famosa
Narcisa Amália
Autora fabulosa
Vou cantar com muita garra
Sacudindo o povo de São João da Barra

Mandioca e abacaxi
Pecuária e outras coisas mais
Como era lindo
Seus antigos carnavais

(E que visual)
Carnaval atual
Me transborda e alegria
Tem Congo e Chinês
Com luxuosas fantasias

O sol esquentou
O calor esta de rachar
Os turistas estão partindo
Pra lá veranear.


1981 - VISÃO ESPETACULAR DO TUDO QUE É NADA
Escola: Mocidade Louca
Autor: Wellington Nunes
Enredo: Roney

“Coisa linda
É esse nosso carnaval
E a mocidade tão querida
Vem convocar o pessoal”

Pra cantar, sambar e encantar
Nesse cortejo, que beleza dos orixás.

È hoje, é hoje
Que o mestre vem mostrar
Religião que negro criou
Pro bem ele valorizou sem distinção de cor
De raça ou nação
O mundo evoluiu que maravilha em Canção
Bailar com imaginação

Ser sonhador... ÔÔ..
Venha com fé, venha com fé
Prá festejar nessa folia
O candomblé.


1982 – GRÊMIO RECREATIVO BLOCO DE SAMBA OS PSICODÉLICOS
“Que maravilha a Troupe chegou”
Autor – Jorge da Paz Almeida
Francisco Pereira Caldas

O gira mundo
Pelo mundo eu girei
Alegrando a meninada
Nos lugares que passei

Mais uma vez nesta avenida iluminada
Os Psicodélicos vem mostrar
Projetando como em tela de cinema
Tendo o circo como tema

Para o povo sorrir para o povo cantar ôô laiá
Para alegrar a multidão
Pois o mundo é um teatro
O circo uma derivação

O gira o mundo
Pelo o mundo eu girei
Alegrando a meninada
Nos lugares que passei

Chora o palhaço
Surpreende o povo na avenida
Pois fazer sorrir sempre foi
A nobre missão da sua vida

Tem globo da morte
Trapezista que fascina
Drama triste e pantomina
Tudo isto muito mais

A troupe chegou
Trazendo alegrias
Que a todos contagia
E não se esquece jamais.

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